RELÓGIO-Tony Gifs Javas

01/09/2011

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Fissuras

A parede era robusta, aparentemente inabalável.

Suportava ventos fortes e chuva intensa há anos.

Fazia parte de uma grande fortaleza, a qual ninguém arriscava atacar porque parecia ser intransponível.

No entanto, na sua face sul, onde o sol raramente tocava havia uma irregularidade quase imperceptível.

Era o resultado da pressa em sua execução ou, quem sabe, do descuido de um dos executores da obra.

Agora, porém, isso pouco importava, afinal, aquela muralha estava erigida ali há tempos e os responsáveis por ela nem mais andavam sobre a terra.

No entanto, aquela imperfeição ao longo dos anos acabou servindo de depósito natural da água da chuva e dos detritos trazidos pelo vento.

Aos poucos a água foi se infiltrando no muro e trilhando um caminho próprio em busca de uma saída entre as rochas reunidas por espessa argamassa.

Com o passar do tempo, uma fissura surgiu onde antes havia apenas uma depressão quase invisível.

Essa fissura, alimentada pelas águas das chuvas e pelo limo que invadira a parede úmida e fria, foi se expandindo, até tornar-se uma assustadora rachadura.

Agora, era vista mesmo à distância, e parecia ameaçar a solidez daquela estrutura.

O tempo corria veloz sem que providência alguma fosse tomada.

A rachadura já corrompia a parte inferior do muro que, atingida pela umidade, deteriorava-se a olhos vistos.

Em uma noite fria, quando o temporal ruidoso e inclemente avançava sobre a praia próxima, a ventania atingiu a muralha com violência.

A muralha, que suportara tempos antes ventos ainda mais fortes, desta vez não resistiu.

Corrompida pela água, que durante anos deteriorou sua base e parte de seus materiais, a grande parede cedeu.

Tombou pesadamente como se estivesse cansada de resistir em vão.

Como um robusto carvalho se permite um dia tombar depois de tantos anos de majestade, também aquela murada, traída pela pequena fissura, entregou-se à ação do tempo.

Uma simples fissura, decorrente de uma imperfeição aparentemente insignificante, causou a queda do grande muro.

E hoje, os que passam ao lado das ruínas daquilo que um dia já foi uma imponente fortaleza, ignoram que a destruição daquele monumento grandioso iniciou-se com uma mera e banal rachadura.

Assim também são os vícios humanos.

Hábitos infelizes, considerados como atitudes corriqueiras e comuns na sociedade, podem corromper grandes mentes.

Hoje são apenas "fofoquinhas" a servir de passatempo aos desocupados.

Amanhã serão mentiras ardilosas a destruir lares e prejudicar vidas.

Hoje são apenas goles de bebidas alcoólicas para descontrair.

Amanhã serão drogas ainda mais pesadas a arruinar centros nervosos e lesionar profundamente os destinos.

Hoje são pequeninas barganhas para garantir que as crianças obedeçam.

Amanhã serão pesados subornos para realizar o que o dever já impunha desde muito.

Os vícios surgem como pequeninas fissuras na conduta humana.

Em um primeiro momento não despertam grandes receios e chegam, até, a ser ignorados pelos menos avisados.

No entanto, com o passar do tempo, vão se agigantando e invadindo o espaço que deveria ser da virtude.

Abalam estruturas que pareciam sólidas e destroem futuros venturosos.

Arrastam o ser para o lodaçal da culpa e do arrependimento, onde se encontram chafurdados os escombros das ilusões do ontem.
::Por: Adriano de Oliveira

Quanto pesa um copo de água????

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Um consultor estava dando uma palestra sobre gerenciamento de tensão: Como controlar e administrar os problemas do dia-a-dia no trabalho e fora dele.

De repente, ele levantou um copo d'água e perguntou para a platéia:

- Quantos vocês acham que pesa este copo d'água?

As respostas variaram de vinte a quinhentos gramas. O especialista, então, fez o seguinte comentário:

- Não importa o peso absoluto. Tudo depende do tempo que fico segurando o copo d'água.
Se eu seguro por um minuto, tudo bem.
Se fico segurando durante uma hora, meu braço vai doer.
Se eu ficar com o copo na mão o dia inteiro, vocês vão ter que chamar uma ambulância...


O peso é o mesmo, mas quanto mais tempo passo segurando o copo, mais pesado ele vai ficando...

Se a gente carrega as nossas cargas de preocupação o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não vamos mais ser capazes de suportá-las porque o fardo vai ficar cada vez mais pesado.

O que a gente tem que fazer é deixar essa carga em algum lugar e descansar um pouco, antes de voltar e carregá-la novamente.

Experimente deixar o peso do trabalho em algum canto antes de voltar pra casa.

Aproveite ao máximo o tempo precioso que você tem com a sua família e com os seus amigos.

Cada momento desse, vivido com leveza e descontração, é único!

E deixa a vida muito mais leve!



(Autor Desconhecido)