RELÓGIO-Tony Gifs Javas

14/03/2012

Distância

Sim é verdade estou muito distante de tudo.Minha vida de repente teve uma reviravolta que não me sobrou tempo para pensar nessas coisas,como blogs,orkut,facebook..enfim ,para quem gosta de ler minhas mensagens,estou preparando coisas especiais.
Estou num quarto toda torata para escrever rs...E um calor terrível...é charme.
Bjsssss

Amo este video,eu sou assim..SIMPLES!

01/09/2011

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Fissuras

A parede era robusta, aparentemente inabalável.

Suportava ventos fortes e chuva intensa há anos.

Fazia parte de uma grande fortaleza, a qual ninguém arriscava atacar porque parecia ser intransponível.

No entanto, na sua face sul, onde o sol raramente tocava havia uma irregularidade quase imperceptível.

Era o resultado da pressa em sua execução ou, quem sabe, do descuido de um dos executores da obra.

Agora, porém, isso pouco importava, afinal, aquela muralha estava erigida ali há tempos e os responsáveis por ela nem mais andavam sobre a terra.

No entanto, aquela imperfeição ao longo dos anos acabou servindo de depósito natural da água da chuva e dos detritos trazidos pelo vento.

Aos poucos a água foi se infiltrando no muro e trilhando um caminho próprio em busca de uma saída entre as rochas reunidas por espessa argamassa.

Com o passar do tempo, uma fissura surgiu onde antes havia apenas uma depressão quase invisível.

Essa fissura, alimentada pelas águas das chuvas e pelo limo que invadira a parede úmida e fria, foi se expandindo, até tornar-se uma assustadora rachadura.

Agora, era vista mesmo à distância, e parecia ameaçar a solidez daquela estrutura.

O tempo corria veloz sem que providência alguma fosse tomada.

A rachadura já corrompia a parte inferior do muro que, atingida pela umidade, deteriorava-se a olhos vistos.

Em uma noite fria, quando o temporal ruidoso e inclemente avançava sobre a praia próxima, a ventania atingiu a muralha com violência.

A muralha, que suportara tempos antes ventos ainda mais fortes, desta vez não resistiu.

Corrompida pela água, que durante anos deteriorou sua base e parte de seus materiais, a grande parede cedeu.

Tombou pesadamente como se estivesse cansada de resistir em vão.

Como um robusto carvalho se permite um dia tombar depois de tantos anos de majestade, também aquela murada, traída pela pequena fissura, entregou-se à ação do tempo.

Uma simples fissura, decorrente de uma imperfeição aparentemente insignificante, causou a queda do grande muro.

E hoje, os que passam ao lado das ruínas daquilo que um dia já foi uma imponente fortaleza, ignoram que a destruição daquele monumento grandioso iniciou-se com uma mera e banal rachadura.

Assim também são os vícios humanos.

Hábitos infelizes, considerados como atitudes corriqueiras e comuns na sociedade, podem corromper grandes mentes.

Hoje são apenas "fofoquinhas" a servir de passatempo aos desocupados.

Amanhã serão mentiras ardilosas a destruir lares e prejudicar vidas.

Hoje são apenas goles de bebidas alcoólicas para descontrair.

Amanhã serão drogas ainda mais pesadas a arruinar centros nervosos e lesionar profundamente os destinos.

Hoje são pequeninas barganhas para garantir que as crianças obedeçam.

Amanhã serão pesados subornos para realizar o que o dever já impunha desde muito.

Os vícios surgem como pequeninas fissuras na conduta humana.

Em um primeiro momento não despertam grandes receios e chegam, até, a ser ignorados pelos menos avisados.

No entanto, com o passar do tempo, vão se agigantando e invadindo o espaço que deveria ser da virtude.

Abalam estruturas que pareciam sólidas e destroem futuros venturosos.

Arrastam o ser para o lodaçal da culpa e do arrependimento, onde se encontram chafurdados os escombros das ilusões do ontem.
::Por: Adriano de Oliveira

Quanto pesa um copo de água????

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Um consultor estava dando uma palestra sobre gerenciamento de tensão: Como controlar e administrar os problemas do dia-a-dia no trabalho e fora dele.

De repente, ele levantou um copo d'água e perguntou para a platéia:

- Quantos vocês acham que pesa este copo d'água?

As respostas variaram de vinte a quinhentos gramas. O especialista, então, fez o seguinte comentário:

- Não importa o peso absoluto. Tudo depende do tempo que fico segurando o copo d'água.
Se eu seguro por um minuto, tudo bem.
Se fico segurando durante uma hora, meu braço vai doer.
Se eu ficar com o copo na mão o dia inteiro, vocês vão ter que chamar uma ambulância...


O peso é o mesmo, mas quanto mais tempo passo segurando o copo, mais pesado ele vai ficando...

Se a gente carrega as nossas cargas de preocupação o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não vamos mais ser capazes de suportá-las porque o fardo vai ficar cada vez mais pesado.

O que a gente tem que fazer é deixar essa carga em algum lugar e descansar um pouco, antes de voltar e carregá-la novamente.

Experimente deixar o peso do trabalho em algum canto antes de voltar pra casa.

Aproveite ao máximo o tempo precioso que você tem com a sua família e com os seus amigos.

Cada momento desse, vivido com leveza e descontração, é único!

E deixa a vida muito mais leve!



(Autor Desconhecido)

20/08/2011

Aquele fora um dia diferente... A tarde caía rápida e fria e o vento na folhagem amarelada anunciava que a chegada do inverno estava próxima.
Mateus, era um garoto de dez anos e se acostumara às alegrias descontraídas de sua pequena família, composta pelos pais e uma irmã mais nova que com ele compartilhava das brincadeiras infantis.
Mas a vida nem sempre nos reserva surpresas agradáveis. Era isso que Mateus descobrira naquele dia em que contemplava o corpo do pai, a quem tanto amava, estendido num caixão sobre a mesa.
Todos enxugavam o pranto, mas ele tinha nos olhos grossas lágrimas que se recusavam a cair. Nunca havia experimentado um sentimento igual. Era como se algo dentro do seu coraçãozinho tivesse se partido em mil pedaços.
O enterro foi consumado...
A vida deveria seguir seu curso, mas em seu lar faltava alguém. Faltava a figura respeitável do pai amado. Sobrava um lugar à mesa. Sobrava o pedaço de frango predileto do papai. O pudim se demorava na geladeira.
E Mateus pensava em como suportaria tanta amargura e saudade.
No entanto, a volta às aulas, às brincadeiras com a irmã, os piqueniques, as tardes no parque, trouxeram novo alento ao seu coração juvenil.
Um dia, a visita de uma amiga da família trouxe de volta as lembranças tristes. A mãe falava da falta que sentia do companheiro. Dizia que a saudade lhe acompanhava de perto e que era difícil a vida depois que o marido morrera.
E Mateus que, não muito longe escutava a conversa das amigas, aproximou-se e disse com a segurança de quem tem certeza:
- Mamãe, você disse que o papai morreu, mas eu asseguro que isso não é verdade.
A mãe olhou-o com ternura e desejando consolá-lo, disse:
- Sim filho, o papai vive além da cortina que nos separa dele momentaneamente.
- Não, mamãe! O papai vive e viverá para sempre. Ele vive em mim através de tudo o que me ensinou... Quando sou obediente, eu o sinto em minha intimidade porque foi ele quem me ensinou a obedecer. Quando sou honesto, lembro-me das muitas vezes que ele enalteceu a honestidade. Quando perdôo meus amigos, quase o ouço dizer: "filho, quem perdoa não adoece porque não guarda o lixo da mágoa na intimidade". Quando sinto que a inveja deseja instalar-se em minha alma, lembro-me de ter ouvido de seus lábios: "a inveja é um ácido corrosivo que prejudica quem a alimenta." E quando, por fim, meu coração se enche de saudade e penso que não mais a suportarei, uma suave brisa perpassa meu ser e ouço sua voz falando baixinho: "filho, eu estou ao seu lado, não duvide". E é assim, mãezinha, que eu sei que papai não morreu. Sinto que ele continua vivo, não somente atrás da cortina que temporariamente nos separa, mas também através da herança de amor que legou a todos nós.

Reflexão:
Quem deseja plantar apenas por alguns dias, planta flores...
Quem deseja plantar para alguns anos ou séculos, planta árvores.
Mas quem quer plantar para a eternidade, planta idéias nobres nos corações daqueles a quem ama.


Quando eu era criança, encontrei, um dia, um jardineiro, com uma tesoura enorme na mão.
Fiquei revoltado quando vi que ele, com a sua tesoura, começou a cortar os galhos mais tenros de todas as plantas.
Reclamei, agarrei-o pelo braço. Ele sorriu e pediu-me que, depois de um mês, eu voltasse a ver o resultado do que tinha feito.
E, de fato, um mês depois todas as plantas estavam ainda mais belas e cheias de vida.
Foi assim que aprendi o segredo das podas.
Quando li, no Evangelho, que o Criador e Pai poda justamente os galhos que dão frutos, entendi, aceitei, porque eu já sabia o efeito da poda.
Por que todos nós temos a tentação de imaginar que os sofrimentos que nos chegam são castigos de Deus?! Por que não pensar que Deus permite sofrimentos físicos e morais, como o agricultor que poda suas árvores, para que dêem mais fruto ainda?!
Por mais que o sofrimento nos desnorteie; por mais que certos sofrimentos pareçam absurdos e revoltantes, agarremo-nos a estas duas certezas, como quem se agarra a dois cabos de aço:
Deus existe e Deus é Pai.
Dom Hélder Câmara
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Um pobre viajante parou ao meio-dia para descansar à sombra de uma frondosa árvore. Ele viera de muito longe e sobrara apenas um pedaço de pão para almoçar. Do outro lado da estrada, havia um quiosque com tentadores pastéis e bolos; o viajante se deliciava sentindo as fragrâncias que flutuavam pelo ar, enquanto mascava seu pedacinho de pão dormido.
Ao se levantar para seguir caminho, o padeiro subitamente saiu correndo do quiosque, atravessou a estrada e agarrou-o pelo colarinho.
- Espere aí! - gritou o padeiro - você tem que pagar pelos bolos!
- Que é isso? - protestou o espantado viajante - eu nem encostei nos seus bolos!
- Seu ladrão! - berrava o padeiro - é perfeitamente óbvio que você aproveitou seu próprio pão dormido bem melhor, só sentindo os cheirinhos deliciosos da minha padaria. Você não sai daqui enquanto não me pagar pelo que levou. Eu não trabalho à toa não, camarada!
Uma multidão se juntou e instou para que levasse o caso ao juiz local, um velho muito sábio. O juiz ouviu os argumentos, pensou bastante e depois ditou a sentença.
- Você está certo - disse ao padeiro - este viajante saboreou os frutos do seu trabalho. E julgo que o perfume dos seus bolos vale três moedas de ouro.
- Isso é um absurdo! - objetou o viajante - além disso, gastei meu dinheiro todo na viagem. Não tenho mais nem um centavo.
- Ah... - disse o juiz - neste caso, vou ajudá-lo.
Tirou três moedas de ouro do próprio bolso, e o padeiro logo avançou para pegar.
- Ainda não - disse o juiz - você diz que esse viajante meramente sentiu o cheiro dos seus bolos, não é?
- É isso mesmo - respondeu o padeiro.
- Mas ele não engoliu nem um pedacinho?
- Já lhe disse que não.
- Nem provou nem um pastel?
- Não!
- Nem encostou nas tortas?
- Não!
- Então, já que ele consumiu apenas o perfume, você será pago apenas com som. Abra os ouvidos para receber o que você merece.
O sábio juiz jogou as moedas de uma mão para outra, fazendo-as retinir bem perto das gananciosas orelhas do padeiro.
- Se ao menos você tivesse a bondade de ajudar esse pobre homem em viagem - disse o juiz - você até ganharia recompensas em ouro, no Céu.
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